
Enquanto por ali discorria...2008
Nesse trabalho, busco o primitivo, a escuta da alma mangue, uma nova fala, uma nova pele. Assim, a nova alma veste o corpo lama. E o tecido de renda francesa utilizado na performance expõe a brancura da ânsia contraposta à cor terrena do lugar, numa metamorfose que se disfarça em espera calma e traz ao corpo movimentos internos imprecisos. Enquanto por ali discorria... O corpo lama ao servir-me de abrigo, silenciosamente foi se tornando familiar, a gerar novas sensações, a respirar encolhimentos, descobrindo em mim outros nascimentos.
Ana Cristina Mendes
Na telona até dia 15 de Abril!!
Sempre a partir do meiodia.
quando nos resta a lama,
ResponderExcluirsubmerge
o corpo
pra terra voltamos
viscosamente pele-escama
lodo-mole
visseras